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Iniciação ao cachimbo: principais cuidados
por Castro Valdomiro
O
cachimbo é um instrumento, apesar de simples, que exige muitos
cuidados. Sobretudo quando nos referimos ao fornilho do cachimbo: aí os
cuidados devem ser redobrados.
É extremamente importante que se fume em um cachimbo novo com calma, de
maneira a evitar estragos na madeira de raiz de urze nua. Há quem
defenda que durante os primeiros tempos o cachimbo só deva ser enchido
até dois terços do total, e incrementado progressivamente até atingir o
volume completo do fornilho. Existem outras técnicas que visam proteger
o cachimbo nas primeiras "cachimbadas", tais como umedecer o interior
do fornilho com água ou whisky.
As primeiras cachimbadas têm sempre um sabor um pouco amargo devido ao
consumo da madeira. Por favor não aceda a idéias de o queimar com um
ferro em brasa, incendiar o cachimbo ou outras idéias destrutivas.
Tenha paciência, alguns cachimbos são mais fáceis de chegar às
condições ideais que outros.
Existem cachimbos que têm o fornilho revestido, para proteger o "Briar"
no início até que o "bolo" se forme. Estes cachimbos têm a denominação
de pré-queimados.
Existem algumas técnicas catalisadoras de formação do "bolo", exemplo
disso é o uso de mel, que de fato ajuda a criar o bolo mais
rapidamente, mas o sabor inicial não é muito agradável.
Não fume um cachimbo novo no exterior, o
vento tende a aumentar a temperatura de combustão, o que levará à
destruição da madeira interior.
ENCHER O CACHIMBO
Esta
é uma tarefa de suprema importância e de alguma complexidade, talvez
seja a parte mais difícil de todo o ritual de fumar cachimbo. Para um
iniciante pode ser um pouco frustrante. Muitas das pessoas já
desistiram deste moroso processo. Mais uma vez, afirmo, é necessário
ter paciência para fumar cachimbo. A perfeição e excelência reclamam
tempo e experiência.
A téc nica mais comum de carregar o
cachimbo é o método das "três camadas". O objetivo é o de ter o tabaco
com um aperto homogêneo em todo o fornilho, este efeito é conseguido
apertando progressivamente a cada camada inserida. Esta disposição em
camadas permite que se criem "bolsas" de ar entre camadas, que facilita
a remoção progressiva de cinza e ajuda a manter o cachimbo aceso.
Encha
o fornilho de tabaco até ao topo, com auxílio de um calcador ou com o
dedo, pressione gentilmente o tabaco até que este preencha metade do
volume total. Encha cachimbo de novo, até ao topo. Pressione até que ¾
do fornilho estejam completos. Encha de novo e pressione com alguma
força, mas não demasiado. Ele estará bom quando o tabaco ao ser
pressionado novamente pareça, algo, consistente. Se este não ceder é
porque está demasiado apertado. Se este ceder muito, está
excessivamente solto. Finalmente o teste, aspire o cachimbo sem estar
aceso, deverá assemelhar-se à sucção de uma palhinha numa bebida suave.
Se isto não acontecer, vaze o tabaco e comece de novo.
A pressão aplicada deve ser proporcional ao tamanho do cachimbo e, ao
corte e umidade do tabaco, mas esta compensação está em segundo plano.
Execute esta tarefa repetidamente até que a técnica seja coerente.
Se não conseguir encher corretamente o cachimbo terá grandes dificuldades em manter o cachimbo aceso.
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Castro Valdomiro – Administrador de Empresas.
Apreciador de Cachimbos e Degustador de Charutos desde 1970.
Um dos Fundadores do Cigar Club, atualmente Diretor Moderador da Confraria
Amigos do Cachimbo - cAc e proprietário do Portal de Charutos do Brasil.
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